segunda-feira, 27 de julho de 2009

Somente fica quem gosta!

Toda história, fato, aprendizado, seja lá o que for, tem seu lado ruim e bom, certo? Às vezes o ruim supera o bom, e por felicidade, vice-versa. Mas nessa triste e decadente história da não obrigatoriedade do diploma, eu consegui (sim, consegui) encontrar o lado bom (arree!).
Quando eu já havia desistido de encontrar uma coisinha positiva que fosse, depois da decepção, eu me deparei, durante minha varredura diária de notícias pela web, com esta manchete: Baixo número de candidatos leva universidade a cancelar turma de Jornalismo.

A manchete em questão se refere à Uniube, universidade de Uberaba-MG. Apenas 14 pessoas estavam dispostas a encarar durante 4 anos as cadeiras da universidade em busca de um diploma que não vale de nada. Uma verdadeira prova de amor ao Jornalismo. Esses 14 já são verdadeiro jornalistas. Estão indo por paixão, por saber que não só de talento, ou de uma boa escrita e um bom entrosamento com as palavras se faz um jornalista. Vai além. É Preciso de teoria, técnica, um minímo de prática, contato diário com mestres da comunicação e por aí vai...

Só 14 procuraram o curso? Mas são verdadeiros 14. Agora, somente fica quem gosta!


Eu estou aqui batendo palmas pros 14.


Tatiane.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Uma bagunça de vida


Ela lia um parágrafo do livro que dizia: "a organização de seu quarto reflete a sua vida".

Deitada na cama, o olhar não se conteve e correu por todo o quarto. Escrivaninha cheia de livros espalhados, prato e xícara da última refeição abandonados, e do outro lado, uma pilha de roupas sujas para lavar já alguns dias esperando para ir à maquina.


Verdade?



Olhe para os lados. Verifique se o parágrafo do livro é, realmente, verdadeiro. Eu digo que é.



Assim que terminou de girar a cabeça num ângulo de 90º, capaz de enxergar toda aquela bagunca, ela deu um pulo da cama, arrumou tudo, e sentiu-se mais leve.



Leve, leve, leve....





Tatiane.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A pior coisa


Acho que a pior coisa que pode acontecer a um jornalista é a lampadazinha da criatividade não acender. Me refiro àquela lâmpada que aparece nas ilustrações e desenhos quando alguém tem o ímpeto de ideias maravilhosas e, ela aparece lá, linda, magnífica, acesa, brilhante e o personagem feliz da vida com o sorrisão estampado do rosto pela bela ideia que teve.


Talvez o surto da falta de criatividade seja a minha distância nos últimos tempos dos livros. É lá, bem lá, que me inspiro e bebo da fonte das letras, das palavras, do conhecimento. Durante esses dias sem escrever aqui no blog, não minto, pensei inúmeras vezes nele. Foram tantos os temas que imaginei discorrer aqui. A minha viagem ao Rio de Janeiro, a felicidade e a simpatia daquele povo me chamou a atenção. Essa característica é inerente neles, mesmo vivendo no caos urbano que vivem. Outra coisa é a greve dos ônibus aqui em Florianópolis, que já passou de todos os limites, virou abuso, e que me desculpe a categoria, eles só fazem isso porque sabem do poder que tem nas mãos. Se param o transporte coletivo, param a cidade. Mas até o momento, pelo que vejo, os únicos a arcarem com as consequências (ruins) são os usuários que ficam a mercê dos donos de vans (que cobram uma nota pelo serviço) e que precisam (sempre)desembolsar mais dos seus salários para bancar o aumento da passagem. E para resumir: os cobradores e motoristas nunca estão satisfeitos com o salário. E os empresários e donos, enriquecendo cada vez mais. Diminuir seus lucros talvez seria a boa alternativa.


Mas chega de gastar meus dedos e repertório falando sobre isso. O que eu queria realmente falar hoje é sobre uma notícia que, mais uma vez, humilhou, espizinhou e, com toda certeza, desapontou a minha categoria. Agora os mototaxistas e motoboys têm suas profissões regulamentadas. Acho isso maravilhoso, pois é um trabalho digno. Mas me fez pensar e perguntar: em qual lama atiraram a profissão de jornalista, que nem ela é merecedora de regulamentação, heim?


Acho que o post de hoje foi mais pra um desabafo do que qualquer outra coisa. Comecei escrevendo sobre a falta de criatividade que me assombra e acabei encontrando a resposta para ela. Tá aí.


Prometo uma publicação mais gostosa da próxima vez.