sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Ah, a saudade...


Chega a ser piegas falar de saudade, todo mundo fala. Aliás, ultimamente as pessoas dizem que sentem saudade mesmo sem senti-la, assim como dizem "eu te-amo" a torto quanto é direito.

Mas saudade é um assunto eterno, universal, sempre atual.
Talvez hoje, eu tenha sentido muito saudade, por isso estou falando dela. Ah, Saudade....
Saudade daquilo que passou por mim tão rápido feito uma locomotiva e nem me deixou tempo de embarcar, para viajar junto e viver uma história que nem chegou existir.

Saudade de quem passou, atiçou minha alma e nem quis saber, fez por fazer, só pra viver o momento e deixou saudade... Uma saudade que durou mais tempo que o momento vivido.

Também sinto saudade daquilo que não vivi. Dos sonhos que criei, imaginei, fiz história, mas não chegou a se concretizar. Essa saudade dói mais. É o gostinho do que poderia ser e não foi. Essa é a minha saudade mais forte, hoje.

Tem que ter sido bom para deixar esse sentimento. Saudade só se sente daquilo que foi gostoso, do que fez bem. Já reparou como as pessoas insistem numa relacionamento que já acabou há tempo, que não existe mais, na esperança de viver o que foi bom? Elas vivem uma eterna saudade.

Tem saudade boa e saudade ruim. É boa quanto te faz feliz ao lembrar e nada mais. E tem aquela ruim, que te faz sofrer, pelo fato de não poder mais viver aquele momento. Hoje sinto um pouco de saudade boa, com uma pitada da ruim. Tô aprendendo com a vida que nem tudo pode ser na hora em que a gente quer.

Ah, Saudade, que nostalgia no meu semblante... Deixa eu vivê-la bem, agora, nesse exato momento eu a estou sentido...
Tatiane.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Pérolas do dia a dia


Saí correndo. Minha entrevista de emprego era às 9h e eu estava atrasada. Ainda tinha que imprimir o currículo na lan house e caminhar durante uns 10 minutos até o local, que é perto da minha casa. Tomei banho, sequei o cabelo, botei uma bermuda. Aí pensei que não seria apropriado para uma entrevista, troquei e coloquei uma calça. Enquanto isso, o relógio insistia em correr (tic, tac). Peguei a toalha molhada que estava em cima da cama, o pen drive também, a agenda, uma caneta, as chaves, o dinheiro, tomei um copo de iogurte e fui. Quando fechei a porta, me dei por conta que estava saindo com a toalha do banho molhada pendurada em meu braço. Não me contive e ri de mim mesma. Pérolazinha. Quem não tem, uma? Se quiser, conte a sua aí!


Tatiane.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Alegria, alegria...




Tá, não entenderam nada, né? Bom, eu vou explicar o porquê do palhaço, aqui! É só o meu meio e minha maneira de te desejar mais alegria, e também para, de um jeito ou de outro, já ir entrando no clima do carnaval. Agora, fazendo o papel de chata, para que você não faça papel de palhaço (a): aproveite a folia do Momo com responsabilidade. Use camisinha e se beber, não dirija!






Tatiane.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Rápidas

Bichos no Shopping Itaguaçu?

Costumo frequentar o Shopping Itaguaçu, em São José, mas juro, ainda não consegui ver a bicharada que vira e meche, passa por lá. Aliás, nem sabia que um shopping permitia a entrada deles. Descobri isso, quando, no domingo (15.02), ao sentar na praça de alimentação, no piso térreo, me deparei com mesas de plásticos brancas. Não eram mais aquelas de pedra, como de costume.
O fato me chamou a atenção, não resisti e perguntei para uma senhora que limpava o local, o porquê daquelas mesas estarem ali. Segundo ela, o motivo são as brigas constantes que andam acontecendo no local. Perguntei, "Como assim?". Ela me explicou que os brigões quando se alteram, costumam jogar as mesas uns nos outros. Pasmem. Fiquei passada. Atitude de bicho. Bichos pelo shopping, cuidado!

Outra do shopping!

Enquanto comia meu cachorro-quente no shopping, fiquei pensando até aonde vão as atitudes das pessoas. Os valores delas, quais são? Vão ao shopping um ambiente familiar, de trabalho, que tem crianças, para encher os canecos e brigar?
Quando fui ao balcão do "Cachorro-quente do Rosário", fazer meu pedido a atendente me disse que fora o sanduíche, a outra solicitação não poderia ser atendida. Pedi um chope de 300ml, e eles não tinham o tal copo de 300ml, só de 500. Já prestes a cancelar, ela disse que faria o de 500, pelo preço do de 300. Tudo bem, sai lucrando, mas não me contive e perguntei o porquê deles não terem aquele copo. Motivo: os clientes roubam e levam para casa.


Tatiane.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Cenas do cotidiano ilhéu: Berbigão do Boca 2009


Uma festa mais que tradicional na Ilha da Magia, o Berbigão do Boca já se tornou uma necessidade para os adeptos da folia carnavalesca. A concentração dos foliões começa uma semana antes do carnaval, uma forma de já ir entrando no clima, e o ponto de encontro é o Mercado Público, que vira um formigueiro colorido, muito colorido. Lá pelas tantas horas da tarde, o povo toma conta do Largo da Alfândega, do Ars e do Camelódromo Municipal.
A diversidade é muita. Do branco ao preto, da balconista ao empresário, todos se encontram ali. O objetivo é um só: o prazer do batuque, a energia de animação única, uma verdadeira apoteóse, como dizem. Tudo regado ao líquido indispensável nesse período festivo: a cerveja gelada, geladíssima, diga-se de passagem.
Eu estive nessa manifestação popular, no dia 13 de fevereiro, sexta-feira, e registrei alguns momentos da festa. Do viúvo à menina dançarina, dos amigos às figuras exóticas, o Berbigão do Boca colocou o seu bloco na rua.
Confira!

Tatiane.


Antes do bloco engatar a primeira e sair pelas ruas do Centro da cidade, uma banda de pagode animou a tarde dos foliões. De vestido branco, a draq queen, dava show e mostrava seus passos de samba.

O viúvo, cantor de MPB (isso foi o que ele disse), traz seus discos dentro do carro para vender. Estava sentado nessa banquinha de cerveja, porque, segundo ele, era a única que tinha a bebida, realmente, gelada. O vendedor de cervejas (que não aparece na foto), tentava conquistar sua freguesia utilizando este argumento e o viúvo como prova, para se diferenciar da concorrência, que não era pouca.

Olha a menina dançarina, ali, de blusa branca e macacão rosa pink.
Ela estava em cima da mureta, dançava e requebrava até o chão. Um verdadeira rainha do carnaval mirim.
PRÓXIMA FOTO NA PÁGINA SEGUINTE.

Alguns dos vendedores de cervejas.

Eles faziam duas latas por R$5. O latão, de 400ml, custava R$3, e esta era a opção preferida dos beberrões.
Outros foliões já preferiam as bebidas mais impactantes como a batida de maracujá, de procedência pra lá de duvidosa, com o custo-benefício de R$5 o litro. Bom, né? rsrs...

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Boa!

Mesmo sendo uma boa torcedora do Sem Time Futebol Clube, eu não posso perder a piada. Olha só o post do blog Cbn Diário, de hoje. Vale a pena dar uma olhadinha. Divirta-se!


Tatiane.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Rapidinhas




:: Hoje, na minha inércia matinal, eu assisti um exemplo de empreendedorismo, aonde eu menos esperava. No desenho do Bob Esponja. Aham, isso mesmo! O pequeno, estranho e luminar ser, inventou um negócio e começou a vender um objeto que fazia bolinhas de sabão. Ao contrário das palavras desanimadoras e da descrença do Lula Molusco, que não botou fé no novo empreendimento, o esponjinha tanto fez, insistiu, que conseguiu, inclusive convencer o cefalópode, a aderir a onda de fazer bolinhas de sabão, deixando-o vicíado naquilo.
Acho que esse espisódio, deveria, sem dúvida, servir de parabóla. Tanto de força de vontade, quanto a fechar os ouvidos, para os muitos desacreditados que vivem a nossa volta.




:: Já caiu a idéia geral da massa popular, de que filme brasileiro é ruim. Muito pelo contrário. Hoje, eles estão excelentes, dignos de um país que exporta novelas para o restante do mundo.
Uma dica, que não posso deixar de recomendar, é para que vocês assistam ao filme "Se eu fosse você 2". Já havia escutado 'buxixos' de que o filme era bom, mas como gosto é igual a "..ú" (pííí), cada um tem o seu, não botei muita fé e quis pagar para ver - literamente.
Fui ao Shopping Itaguaçu conferir e as risadas foram garantidas, do início ao fim. A atuação de Tony Ramos e Glória Pires , dispensa comentários. Ele representando ela, ela representando ele, muito ilário.
Tatiane.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Cenas do cotidiano ilhéu





Realmente ela não sabia com quem estava falando. O jovem que recebia o decreto estarrecedor da mulher devia ter seus vinte e poucos anos e estava acompanhado de uma moça. Os dois vestiam calças pretas, os cabelos eram pretos e eles estavam carregando mochilas. Tinham um jeito difente, um estilo "alternativo" de se vestir, digamos.

Eles se encontravam na Casa da Memória, em Florianópolis. Digo que, sinceramente, o rapaz não esperava receber aquela resposta da mulher, não mesmo. Qualquer um, menos ele.

Ela foi enfática:

- Não é possível. Só em março. "Fulano de tal" está de licença-prêmio, ele é quem cuida de tudo relacionado ao Zininho*, e só volta mês que vem.

O garoto insistiu:

- Mas é para um trabalho que eu preciso entregar em março.

A mulher:

- Infelizmente, só em março, pois "Fulano de tal" trabalhou anos com o Zininho, e ele é que tem mais informações a passar.

Enquanto isso, eu fazia hora no local e lia uns livros esperando a chuva que molhava esta tarde, passar. Eu sabia quem era garoto, eu sabia com quem a mulher estava falando.

Voltando...

O garoto foi relutante, realmente ele precisava do material do Zininho:

- Olha, como pode isso?! Só em março? O lugar não pode parar de funcionar só porque o "Fulano de tal" está de férias. Eu conheço o "Fulano de tal".

Dessa vez ele preferiu ser mais direto:

- Eu conheço o "Fulano de tal" porque sou neto do Zininho!


Uma atmofesra de embaraço, por parte da mulher, tomou conta do cenário. Eu imediatamente parei de ler o livro que segurava.

- Ah, sim, claro, por isso mesmo, já que conheces ele, ele só volta em março. Mas posso te mostrar o acervo musical do seu avó, se você quiser, claro...


Nesse exato momento, a chuva deu uma trégua. Não quis que parecesse que estava prestando atenção na conversa deles. Me retirei do local. Agora, a mulher já sabia com quem estava falando.


Por curiosidade:

Cláudio Alvim Barbosa, o poeta Zininho, (Biguaçu, 8 de maio de 1929 — Florianópolis, 5 de setembro de 1998) foi um compositor brasileiro de música popular.

Nascido na localidade de Três Riachos, durante a infância viveu no Largo 13 de Maio (atual Praça Tancredo Neves), tendo o antigo casario da rua Menino Deus e o Hospital de Caridade como vizinhos. Sua adolescência foi no continente, no balneário do Estreito. Desde jovem, foi atraído por atividades radiofônicas. Trabalhou nas rádios Diário da Manhã e Guarujá, onde fez de tudo um pouco: cantor, rádio-ator, sonoplasta, técnico de som e produtor.

Foi nesta época de ouro do rádio, nas décadas de 1940 a 1960, que compôs mais de cem músicas, de marchinha a samba-canção. Destacam-se "A Rosa e o Jasmim", "Quem é que não chora", "Princesinha da Ilha" e o Rancho de Amor à Ilha, escolhido em 1965, através de um concurso, como hino oficial do município de Florianópolis.

Depois da manifestação de um enfisema, Zininho recolheu-se em seu apartamento, no bairro continental do Abraão. Sucumbiu à moléstia em 5 de setembro de 1998.

Foto do post: Casa da Mémoria de Florianopolis. A autoria do registro eu desconheço, catei pelos Google's da Vida.

Tatiane.