terça-feira, 18 de novembro de 2008

De bar em bar, de mesa em mesa...


A dúvida pairava. Mal entrei no carro e a pergunta que não calava, era: "Onde nós vamos?"
Sexta- feira. Perguntinha desagrádavel, chata, que persistiu até o Kobrasol. Lá rodamos algumas vezes pela Av. Central, a Adhemar da Silva, Campinas, e nada de decisão. Se fosse há uns 2 anos atrás o motivo da nossa indecisão seria a falta de opções. Agora o motivo é bem diferente: as muitas opções.

Dentro do automóvel:

- E agora, meninas, já decidiram? - Perguntou a amiga que estava comandando a boléia, já meio impaciente.
-Ah, para mim tanto faz! - Respondeu, uma.
- Tanto faz não é resposta - Diz outra.

As opções atraentes era inúmeras. Começou pelo Dusk.
- Ah, Dusk de novo, não! Nem é pagode, hoje. Tens uns dois caras lá dentro parecendo a dupla Tony e Rony - Comenta uma.

Passamos pela Cachaçaria da Ilha. A casa parecia estar bombando. Mas passamos tão rápido com o carro pela frente que nem deu para ver direito. Alguém sugeriu: - Crystal Beer! O coro do 'cala a boca' para a sugestão foi bem alto: - Nãooooo!
Armazém. Nãoo. Álias. Também não. E agora?

Eis que surge nossa esperança. Uma barzinho novo com o cartaz de uma banda de pagode meio suspeita estampado bem na entrada. Várias mesinhas dentro. Um deck com várias mesinhas fora. Um grupo animado conversava.

Todas juntas, receosas: - Será?????

As opções, tantas, deixo-nos nessa amarga tarefa. "Qual barzinho iremos?" Ó vida! Ainda tinha aquele outro lugar, novo que abriu, e mais aquele outro, e mais outro. Não pára. Antes a reclamação era a falta de opção. Os baladeiros da região tinha que se contentar com o mísero, queimado e famigerado "Skala 2000", Big Portion (fim de carreira!) e um e outro barzinho pé-de-chinelo em uma das ruas do, hoje, badalado bairro.


Voltando:
O dono da casa percebeu a nossa inquietude e indecisão e veio até nossa direção. Não perdemos tempo: - Moço, como funciona aí hoje? O que rola?
-Pagode. R$10 a entrada e o valor é consumação... - Diz o o sorridente proprietário.
-E pra comer? Pergunta, uma mais faminta
A essa altura, todas já estavam sedentas e com a barriga roncando.
- Temos porções de camarão, lula, pastéizinhos, fritas, e ...
- Cheeeegaaa! Já nos convenceu moço. Vamos entrar!

Curtimos um bom pagode, bem variado. Os garotos tocaram de tudo. Do sertanejo universitário, ao mpb, tudo no ritmo do chocalho, cavaco e pandeiro. Depois rolou até Dj. Manda vir uma torre de chopp, e ganha uma bem servida porções de fritas.

O cotingente de novidades, casas noturnas e barzinhos pela região é tanto, que os mimos e agrados de alguns proprietários mais atentos com a concorrência e enpenhados em agradar, cativar o cliente é cada vez melhor.

Voltaremos, com certeza.


Tatiane.

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