Sexta-feira.
Restaurante O Manezinho, na Av. Beira Mar Norte, 22h15m. A chuva de verão querendo desmanchar a maquiagem. Calor. Nomes na lista conferidos, ok, entrem. Cavaco, pandeiro e chocalho vibrando estridentes. Lugar pequeno, abafado, sem ventilação, ar condicionado ou ventiladores. Acredite você, estávamos num restaurante numa das avenidas mais chiques de Floripa. Abrir a janela para pegar um ar? Só com muita insistência com o dono.
Não vou tripudiar o local. Ele até é charmoso. Aliás, sempre ouvir falar bem dele, apesar de escutar também que, ele é caro.
O que não combinou ali, numa sexta-feita, foi o pagode. O estilo musical requer espaço pois esbanja calor humano, então necessita de ventilação. E na sexta-feira, a empolgação por um final de semana recompensador, está no ápice - em outras palavras, as pessoas saem de casa para o crime, entenda como quiser. Brochei. A opção era sentar e escutar o samba. Mas, insisti e ensaiei uns passinhos. Para finalizar, os pagodeiros, às 24h, estavam guardando seus instrumentos musicais. Na sexta-feira, gente. Fim de papo. A casa fechava as portas. Ponto.
Na sequência...
Foi o dia do samba. Rumo à praia da Joaquina. Imagine as dunas da praia, sim. Um barracão de madeira de dois andares bombando nela. O lugar, Da Raiz. Vozes inigualáveis seguiam a percussão. Posso dizer, sem medo, que os vocais dali, era dignos de ser comparados com os mestres do samba, de Arlindo Cruz à Betty Carvalho. Excelente. O no barraco tinha ventilador. Ahá! Fechou! No meio do mato e da areia da praia, cerveja gelada, espaço para girar, rodopiar e samba do bom?
Conclusão:
Tem lugar que é para o samba e tem lugar que não é.
Tatiane.
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