segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Sobreviventes dos anos 80!
No meu post do dia 23/01, eu escrevi sobre a geração do anos 80(a minha), e discorri criticando que essa foi a última que, realmente, teve infância.
Coincidência ou não, cá eu hoje, nas minhas checagens de e-mail, quando me deparo com o seguinte título: "Sobreviventes". Pensei: "Seria do holocausto?", "Das enchentes?". Não! Por 'pareça que incrível', era uma referência àqueles que conseguiram escapar ilesos dos anos 60,70 e 80!
Hoje, nossas crianças são super protegidas dentro de seus lares, monitoradas pelos pais através do celular, não tem uma turma de amigos para brincarem na rua e seus coleguinhas são virtuais. Bebíamos água da torneira, não a mineral, e, CONTINUAMOS VIVOS! Vivinhos da Silva!
Tanta coisa inventada para "proteger", e essa super proteção deixou(está deixando) nossas crianças frágeis. Só fica forte para a vida quem cai, rala o joelho, conversa com pessoas ao vivo e a cores, não pelos computadores. Em função desse distanciamento humano, e de muito mais outras coisas, a procura por psicólogos e terapeutas vêm crescendo absurdamente. A criançada tem isso, mais aquilo e mais um monte de bláblá's. A sociedade está criando adultos frágeis, dependente, medrosos e egoístas (pois não viveram em grupo).
E, agora, pergunto: Se hoje está assim, como será daqui para frente? Temo pelos meus filhos (que ainda terei), pelos teus, pelos nossos.
Deixo aqui meu recado em forma de pergunta: Vamos viver mais? Vamos colocar o pé na lama? Viver o mundo, de fato?
Abaixo, segue o vídeo do e-mail a qual me referi. Ele tem 6 minutos, mas vale a pena.
Tatiane.
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