quinta-feira, 19 de março de 2009

O tempo escorre pelas mãos

(13:05) - Que vontade louca de te encontrar, dizer que te-amo, sentir o coração bater desconpassado, tentar disfarçar e não conseguir. (13:06) - Eu aqui tentando ser alguém melhor, querendo matar à base de facão os meus medos. Que medo, se sei que o céu o limite? Droga! (13:08) - Que é isso que estou escrevendo, heim?! (13:09) - Acho melhor colocar uma poesia que li naqueles papéis que colocam em cima da bandeja de alimentação do shopping e que achei o máximo. (13:10) - Segue ela: "Este teu jeito de cão sem dono/Deixa-me no cio./Tento não pensar, mas quero desgustar este teu corpo./Contactar o além e visitar o diabo, tocar nas estrelas e cultuar estes teus braços./Oh! Meu Deus, quero ser tua dona,/ Tirar-te dessa coleira e acorrentar-te,/Para sempre no meu coração. (Mery Speck Thiesen). (13:14) Atrevida essa Mery, né? Por isso adorei o que ela escreveu, acho que me identifiquei. (13:15) Queria que nem ela acorrentar alguém algora. Quem será que ela queria amarrar? Quem eu quero amarrar?(13:16) Que medo! O tempo está me chamando! Preciso ser o que querem que eu seja. Uma vencedora... (13:17) Querem que eu seja feliz, linda, tenha um namorado lindo e normal. (13:18) - Pior que eu também quero. Quero o que eles querem (13:19) O que eu quero? Ser feliz. Sou. (13:20) O tempo berrou comigo, vou lá fazer o que precisa ser feito. (13:21) (....) tic,tac,tic,tac(....)


Tatiane.

1 comentário:

Gustavo Bruning disse...

seu blog está muito bacana!
Bjo, Julinha.