terça-feira, 5 de agosto de 2008

O CÉU E O INFERNO, Tatiane Silva.


Crescemos escutando todos dizerem que o Inferno é um lugar ruim. Eu discordo em partes. Como vou saber se estou no Céu se ainda nem conheci o Inferno? A mesma coisa eu digo: como saber se é feliz se ainda não sentiu o gosto amargo da tristeza. Difícil, né? Por isso posso dizer que, o inferno tem lá seu lado bom.
Pensa comigo. Este lugar assombroso serve de parâmetro. Se fizermos sempre o que é bom perde a graça, perde o sabor, ou seja, deixa de ser bom, entende?
Vou dar um exemplo: imagine se eu tomasse coca-cola todos os dias. Com certeza a pobre da pretinha perderia sua graça, seu valor. Não seria a mesma coisa como tomá-la só quando se pede uma pizza, ou se vai comer um cachorro-quente. A minha empolgação não seria mais a mesma diante dela. Imagine agora, de fato, se todos os dias fossem perfeitos? Iam se tomar dias insonsos, sem graça, pode apostar.
Já pensou se todos os dias fizessem sol, se todas as pessoas tivessem um ótimo humor ou se todas as músicas que tocassem na rádio fossem as suas preferidas? Se achamos o sol contagiante é por que conhecemos a chuva, se admiramos o bom humor devemos isso graças aos carrancudos. E viva as músicas chatas! Sem elas não nos empolgaríamos quando tocasse a nossa preferida.
Viu? O Inferno é bom e é o melhor caminho para se aproveitar o Céu.






1 comentário:

Tatiane Dores da Silva disse...
Este comentário foi removido pelo autor.